Tuesday, February 25, 2014

Disfemia, Gaguez, Gagueira ou Gaguejar - Definição, Causas, Como Identificar, Sintomas, Diagnóstico, Tratamento, Prevenção

A Disfemia mais conhecida popularmente como gagueira ou gaguez, é a mais comum desordem de fluência da fala, atinge em todo o mundo cerca de 70 milhões de pessoas. Gaguejar entende-se pela repetição do fonema geralmente inicial, sílaba ou palavra inteira em intervalos periódicos durante o discurso. A repetição pode ser substituída por colagem, paragem completa, para o tempo mais curto ou mais longo (de bloqueio).
 
A gagueira é um problema peculiar do discurso, a sua aparência não é constante. Ocorre em alguns dias, algumas horas, em alguns ambientes e com alguns participantes. A intensidade pode ser igualmente variada.
 
A investigação da Gagueira fala sobre a predisposição genética, no entanto, é um distúrbio em que o factor psicológico e as condições ambientais têm um papel fundamental. A Gagueira desenvolve-se em 2, 2 ½, 3 ou 3 ½, anos como uma fase normal do desenvolvimento da criança, tais como rastreamento.

Ocorre em quase todas as crianças pequenas, como a transição de expressão na sociedade dos adultos. Isto significa que a criança pequena, começando a formar frases mais longas com regras gramaticais e sintácticas e um vocabulário mais amplo, muitas vezes luta para encontrar uma forma adequada de expressão, quando em necessidade.

Na sua tentativa de conversar e atender às crescentes demandas do ambiente, a criança dá o seu melhor e passa por um longo processo. Normalmente, esse período de transição pode durar de vários meses a um ano inteiro. Neste período, portanto surge a gagueira. Se houver um erro ou predisposição genética e, em seguida uma resposta incorrecta do ambiente a gaguez poder permanecer persistentemente.

Resposta Incorrecta do Meio Ambiente – O que É?

Muitas vezes, os pais, em vez de indiferentes, reagem com excesso de stresse a um fenómeno perfeitamente natural. Comece a corrigir a criança e a terminar as palavras ou frases que a mesma tenta criar. Tenha calma, a aprendizagem é por vezes lenta ou muito lenta, os resultados observam-se com o passar das semanas ou meses.

Se não tiver calma o stresse é transferido para a criança, que fica insegura sobre as suas palavras e a forma como comunica.

O fato físico de expressão não é mais que um esforço consciente para não falhar. Quando o seu filho quer fazer uma boa impressão, a ansiedade para não falhar cresce e inevitavelmente tropeça mais no tempo e na intensidade. Desta forma a carga emocional interfere no discurso.

Evolução e Etapas Gaguez/Disfemia

Existem 4 etapas no processo de gaguez, caracterizadas por uma maior intensificação e frequência de repetições e bloqueios, mas até mesmo por movimentos corporais (corar e evitar contacto com os olhos, tiques, etc.), evitações e expectativas. A criança à medida que cresce começa a evitar várias situações que possam manifestar a sua gagueira.

Tratamento Gaguez/Disfemia

A gagueira é um distúrbio complexo, o apoio e tratamento consegue-se tanto com um patologista como com um psicólogo, como por descobrir situações patológicas ou prejudiciais no ambiente familiar.

O tratamento com o patologista recomendada:

  • Uma série de exercícios de dessensibilização das expectativas,
  • Treino dos órgãos vocais,
  • Movimentos das taxas respiratórias e exercícios.
O objectivo principal é restaurar o fluxo da fala. Para isso é preciso conhecer o paciente e o seu meio ambiente, o tratamento geralmente ajuda mas não é uma cura completa.

A gaguez raramente tem uma cura de 100%. A gagueira é algo dissimulado. Ela pode aparentemente desaparecer mas sem se esperar volta a reaparecer.

No caso das crianças, principalmente tenta-se mudar o ambiente habitual, aconselhamento dado aos pais, apoio à infância e enriquecimento linguístico.

Numa linguagem mais pobre a gagueira toma forma mais intensa. Muitas vezes, a pobreza linguística é uma das principais causas do evento aparente. Porém, não deve acrescentar a gagueira que acompanha várias condições neurológicas, como crianças com síndromes, paralisia cerebral ou situações traumáticas. Isso é algo diferente, e não deve ser confundido com o que foi descrito acima.

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